Fim-de-semana em grande. Visita ao maior parque natural de Dublin.
Logo pelas nossas caras dizemos tudo” felizes por estarmos ali!”
Day tripe: Glendalough & Kilkenny
Memórias de um grupo fantástico, com diversas nacionalidades.
Continuação da aula – Focus on language and skills for everyday English (relevant vocabulary & pronunciation): World of work.
Time for practice: Experience & skills: CV and cover letter writing.
Phone etiquette: taking messages & making phone calls.
Com diferentes tradições alimentares em relação aos Portugueses, vamos “aprendendo” os seus usos e costumes, comece o dia com o tradicional, e reforçado, café da manhã irlandês com ovos, pão, linguiça, bacon, tomate….
O almoço é rápido, à base de saladas e sandes, e o jantar, muito cedo para os costumes Portugueses.
Podemos escolher entre vários pratos típicos da Irlanda, como: Fish and chips, irish stew, beef and guiness stew, sem esquecer que estes pratos têm que ser acompanhados com a tradicional cerveja Guiness.
A noite começa muito cedo em Dublin, às 7:00 pm as ruas junto ao Temple Bar estão apinhadas de gente,
A partir das 11 p.m. a noite vai terminando, nos pubs, calam-se as musicas, e as ruas começam a ficar sem as multidões que tinham ao inicio da noite.
2º e 3º dia Tema da aula durante a manhã: Irish society & culture ( music, art on street etc…) e a tarde para por em pratica : communicating impressions on Dublin: Writing emails, postcard and letters…
Saímos para a movimentada universidade, Trinity College, esta é a mais famosa e antiga universidade da Irlanda, fundada em 1592.
Vindo do trinity college saímos para a rua pela Nassau street, com imenso movimento de carros, autocarros e lojas comerciais, viramos à esquerda e temos a Grafton street, rua sem transito, ladeada de lojas comerciais, mas com muita vida, tem artistas de rua a fazerem de tudo – escultores; desenhistas; estatuas humanas; bailarinos; acrobatas e músicos, estes tocam todo o género musical e tipo de instrumento.
Pronto!!
Finalmente chegamos a Dublin. Embora uma cidade desconhecida, fomos bem recebidas por pessoas bastante simpáticas.
Ao final da primeira tarde, depois de um intenso dia de formação, participamos numa mostra cultural e apresentação gastronómica dos 16 países Europeus representados.
“Non mi scoraggio, perché ogni tentativo sbagliato scartato è um altro passo avanti.” (Thomas Edison)
Hoje o diretor da EUROFORM RFS explanou as abordagens estratégicas para a qualidade na mobilidade do ensino e formação profissional recorrendo à Carta de Mobilidade de EFP Erasmus+.
Durante as nossas explorações pela região ficamos agradavelmente surpreendidas com os sinais presentes de inclusão social nomeadamente na área das acessibilidades: rampas, mapas tácteis (ex. usados em todas as casas de banho públicas), pisos tácteis, informações em Braille, informações áudio junto de monumentos e peças museológicas, sinalética.
“Il futuro è di chi ha il coraggio di agire, ora.” (Stephen Littleword)
Calábria, uma região com uma história de centenas de anos, ponto de fusão de diferentes culturas e pessoas. Toda a sua atmosfera histórica estimula os sentidos.
Paola, a città del presepi, é mais uma belo exemplo desta confluência. O trajeto entre Cosenza e Paola de comboio é um percurso encantador, onde de lado temos o mar e do outro a montanha.
Hoje foi também dia de experimentar o primeiro packet lunch.
“WE HAVE ONLY TWO POSSIBILITIES:TO FIND THE PATH OR TO CREATE ONE.”
Neste dia conhecemos esta organização e alguns dos seus técnicos. Esta instituição dinamiza atividades que vão desde a concepção à coordenação de projetos de formação, colocação, intercâmbio e de desenvolvimento de metodologias e ferramentas realizadas no âmbito de programas financiados pela União Europeia.
Foi-nos dado a conhecer alguns projetos nas áreas de soufflearning, CLIL adaptado a áreas especificas -PROLANT CAP, refugiados e imigrantes – MY STORY, TALENT 4, presos, etc.
O projeto PROLANT CAP é um projeto para professores de línguas estrangeiras e formadores utilizando a metodologia CLIL.
Muito interessante de visitar, uma vez que tivemos um professor de História para explicar tudo.
Vm
Quinto giorno – giovedi 20 Luglio
Encontro com o Ilario e a Olga no CAS
O CAS é um centro de acolhimento temporário, onde são colocados alguns imigrantes (sobretudo originário da África) que chegam a Consenza. A Euroform RSF possui três desses CAS. O CAS funciona na periferia de Cosenza, na vila de Mendicino, num prédio como outro qualquer, onde vivem famílias italianas. Os vários apartamentos (3 neste caso) possuem regras bem definidas que os imigrantes devem respeitar.
As pessoas acolhidas no Centro têm aulas de italiano para estrangeiros no próprio centro (ou no CPIA).
Quando se quer muito aprender, as condições não são um entrave… Com pouco à vontade por haver “pessoas estranhas”, pois parece que são pessoas muito desconfiadas devido à sua história de vida, lá foram trabalhando, embora de forma muito peculiar!
Depois dos trabalhos, ainda houve tempo para nos “aculturar” através do “labirinto de cultura” que é Consenza.
Quarto giorno – mercoledi 19 Luglio
Encontro com a Francesca Piemonte, docente de italiano da CPIA (Centro Provinciale de Instruzzione per Adulto)
Hoje, foi tempo de voltarmos aos “bancos da escola”. Integradas num pequeno grupo de imigrantes, oriundos de países africanos (Gana, Guiné Conacri e Nigéria), assistimos e participamos numa aula de italiano para estrangeiros.
Embora para nós fosse relativamente fácil, pois o Português é uma língua latina, para os falantes africanos, que usam os seus dialetos, um pouco de inglês ou de francês consoante o caso, torna-se muito mais difícil. Para além disso, acresce-se que muitos deles são quase analfabetos e veem a aprendizagem/educação como um “bem supérfluo” ou um mal necessário que poderá abrir-lhes o mundo do mercado.
Assim, muitas vezes, para além da barreira linguística, os professores ainda têm de ultrapassar a falta de motivação e concentração que revelam, mas confessam que, quando conseguem ensinar alguma coisa, se sentem muito gratificados.
Sessão com Frederica Orlando sobre métodos utilizados no ensino do italiano para estrangeiros
A nossa colega Frederica explicou-nos os diferentes métodos que utiliza na sua abordagem ao ensino do italiano para estrangeiro. Todos eles têm vantagens e inconveniente, mas considera que o método CLIL é o mais adequado.
Terzo giorno – martedi 18 Luglio
À descoberta de Paola
Paola, também conhecida pela cidade dos presépios ou por ser o berço de São Francisco, santo padroeiro da Calábria e dos marinheiros. É uma estância balnear famosa na Riviera dos Cedros.
Resolvemos aventurarmo-nos e caminhar pelas estreitas ruas do centro histórico, que mais pareciam um labirinto. Praças, edifícios e fontes pitorescas, ruínas do Castelo Normando-Suevo, que se caracterizam pela sala octogonal, onde há antigos ‘segmentos’ de inspiração islâmica. Apesar do imenso calor que se fazia sentir, continuamos a nossa deambulação, recolhendo as nossas impressões, até chegar ao Santuário, cujas vistas panorâmicas eram bellissime, o complexo da abadia de Badia-Luta, que na Idade Média viu passar ao longo do caminho o Rei Ricardo, Coração de Leão, para a longa viagem que o levaria à Terra Santa. Segundo rezam as crónicas, nos últimos dias da Segunda Guerra Mundial, quase todas habitantes da cidade foram proteger-se dos bombardeiros no interior do Mosteiro de São Francisco de Paula, uma bomba de 80 kg caiu no recinto, mas sem detonar, facto que foi considerado um milagre!
Neste segundo dia, fomos conhecer a Euroform RSF, instituição que nos recebeu. A Sandra, a nossa anfitriã originária da Lituânia, deu-nos as boas-vindas e apresentou-nos a organização, salientando os principais objetivos e atividades desenvolvidas desde a sua fundação, em 1996.
Depois, o Ilario lo Sardo, outro dos colaboradores com quem iremos estar esta semana, explicou-nos o seu papel na instituição: é um mediador cultural entre os refugiados/imigrantes que permanecem temporariamente nos “campos” (uma espécie de residência) e a comunidade de Cosenza. O seu papel é procurar integrar as comunidades oriundas dos diferentes países de África, que chegam com regularidade à costa italiana, proporcionando-lhes competências linguísticas (ensinando-lhes o italiano) para poderem compreenderem as leis italianas, nomeadamente as laborais, regularizar a sua situação, tratando da documentação, e ingressarem legalmente no mundo do trabalho. Proporcionam-lhes, ainda, diversas atividades/projetos.
Iremos ver como funcionam, efetivamente, esses centros temporários de acolhimento e o que por lá se passa.
Estejam atentos!
Finalmente, depois de quase um dia de viagem, com paragem em Milão, conseguimos chegar ao nosso destino – COSENZA, uma cidade situada na Calábria, que tivemos oportunidade de conhecer com a Frederica, a nossa amável e simpática guia.
Descobrimos, depois das deliciosas “lições de história” que recebemos, que esta região é conhecida como a “Atenas da Itália” e que o rio Busento, que separa Cosenza de Rende, esconderá a imensa riqueza do rei Alerico I, que pediu para ser sepultado no seu leito.
Deambulando pelo centro histórico (cidade antiga), pudemos revisitar um passado longínquo que conseguiu sobreviver até aos dias de hoje. O castelo, as inúmeras igrejas, com estilos sempre imponentes, o Teatro que permitiu aliar arte e filosofia….
No dia 12 de junho, tive a oportunidade de passar o dia na Queen Anne High School. Trata-se de uma escola com cerca de 1700 alunos, num edifício muito moderno e muito bem equipado, construído em 2003.
Ao contrário de Arganil, o número de alunos tem vindo a aumentar nos últimos anos nas escolas de Dunfermline. Devido à sua proximidade de Edimburgo e ao facto de o preço das habitações ser consideravelmente mais acessível, muitas famílias decidem mudar-se para esta vila.
Uma escola com 1700 alunos tem obrigatoriamente regras de funcionamento e organização muito próprias. Exemplo disto é o facto de os alunos se movimentarem na escola sempre no sentido dos ponteiros do relógio. Cada corredor corresponde a um departamento e distingue-se dos outros pela cor (as salas das ciências por exemplo, estão todas no mesmo corredor, que é verde). Cada professor tem a sua sala, onde mantém os seus materiais e são os alunos que vêm à sua procura, quando a campainha toca. À semelhança do que vimos em Hogwarts, nas histórias do Harry Potter, a escola divide-se em três casas Abbey, Bruce, e Carnegie. Todos os alunos usam uniforme – é proibido usar calças de ganga, calções, hoodies, etc.
Mas o facto que mais me surpreendeu foi sem dúvida o seguinte: os alunos que já fizeram os exames deste ano, iniciaram esta semana o horário do próximo ano letivo… é verdade! Depois dos exames, quem é que quer estudar ou permanecer nas aulas? Para evitar perder tempo, dizem os docentes com quem conversei, inicia-se já o ano seguinte… os alunos ficam a conhecer os professores do próximo ano letivo, os programas, o desempenho esperado, etc.
Amanhã espera-me outra escola: Woodmill High School